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Zé Gentil (dir) ao lado do filho Fábio Gentil, atual prefeito de Caxias |
É simplesmente inverossímil as alegações do deputado estadual eleito Zé Gentil (PRB) sobre a emissão “equivocada” de notas de combustível para sua campanha, o que terminou por servir de embasamento para que o Ministério Público Federal (MPF) pedisse a reprovação de suas contas de campanha.
Em defesa apresentada para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Zé Gentil disse que “não solicitou ou autorizou a emissão dos mesmos”. Mais do que isso, a defesa do deputado eleito anexou em sua petição declarações dos postos de combustíveis em que os mesmos reconhecem “o equívoco na emissão dos cupons fiscais”.
Essa alegação é simplesmente uma bizarra, Zé Gentil abraçou uma tese lúdica e aposta em algum tipo ignorância ou desconhecimento do judiciário, que leve a acreditar que três empresas emitiram mais de 200 (duzentas) notas fiscais por engano. Cabe anotar ainda, o risco fiscal dessa alegação, que em caso de concordância do TRE, pode significar em centenas ou milhares de reais em sonegação fiscal, uma vez que tais notas fiscais são a comprovação de impostos recolhidos pela empresa e pagos para o Estado do Maranhão.
Sim, estamos falando aqui sobre a possibilidade de dois crimes estarem em pratica simultaneamente, pois são ocorrências tanto eleitorais quanto fazendária.
Contudo, ciente de que a desculpa é esfarpada demais para passar impunemente, a defesa de Zé Gentil apelou. Eles tentam argumentar que a soma irregular é pequena se “comparada às receitas totais da campanha”. Para isso, eles alegam que as receitas de campanha foram superior aos R$ 320 mil reais, e que o dinheiro que estaria irregular seria por volta de R$ 18 mil reais.
Agora, resta aguardar como a Justiça vai agir
Fonte: Observatório dos Cocais
1 Comentários
Triste isso viu...
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